Petrobras (PETR4) e outras petrolíferas disparam até 3% com tensão no Oriente Médio; o que esperar das ações? – Money Times

Petrobras (PETR4) e outras petrolíferas disparam até 3% com tensão no Oriente Médio; o que esperar das ações? – Money Times


dividendos-petrobras Petrobras (PETR4) e outras petrolíferas disparam até 3% com tensão no Oriente Médio; o que esperar das ações? – Money Times


(Foto: Reuters/Sergio Moraes)

As ações da Petrobras (PETR4) subiam forte nesta sexta-feira (13), impulsionadas pela disparada do petróleo diante do agravamento das tensões geopolíticas no Oriente Médio.

Por volta das 13h (horário de Brasília), os papéis preferenciais avançavam 1,8%, depois de mais cedo subirem cerca de 2,7%. As ações ordinárias chegaram a subir 3,6%, mas arrefeceram a alta para 2%.

O movimento acompanha a valorização de 6,7% nos contratos do Brent para agosto, que atingiram US$ 74,02 o barril na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres.

O salto na cotação ocorre após Israel confirmar um ataque ao Irã durante a madrugada.

Segundo autoridades israelenses, a ofensiva teve como alvo instalações nucleares, fábricas de mísseis e comandantes militares iranianos. A ação acontece em meio ao impasse nas negociações entre Teerã e Washington sobre a produção de material nuclear.

Além da Petrobras, outras petroleiras brasileiras também operavam em alta: Brava Energia (BRAV3) subia 1,6%, PetroReconcavo (RECV3) ganhava 2,1% e Prio (PRIO3) avançava 0,7%.

Segundo a Genial Investimentos, a intensificação das tensões eleva o prêmio de risco no petróleo, o que gera um efeito positivo imediato para empresas do setor. O risco de interrupção no Estreito de Ormuz — por onde passa cerca de 20% do petróleo global — reforça a pressão nos preços.

A casa destaca que, no curto prazo, o valuation das petroleiras tende a se beneficiar, mas alerta que, no médio prazo, será preciso observar se a escalada se limita à retórica ou se afetará infraestruturas cruciais.

O Irã, membro da Opep, possui capacidade de produção entre 3,8 e 4 milhões de barris por dia.



FonteMoneytimes

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