Haddad não considera aumento no IOF como alta da carga tributária e cobra Congresso aprovação de corte de gastos – Money Times

Fernando Haddad quer discutir as despesas do governo para ver o que tem voto no Congresso (REUTERS/Adriano Machado)
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira que não considera as medidas que alteram alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), anunciadas pelo governo no mês passado, como um aumento da carga tributária. Ele também cobra o Congresso por aprovação de corte de gastos esperando votação.
“Eu não considero isso aumento da carga tributária porque a tua vida vai continuar (igual), a vida dos funcionários da empresa onde você trabalha vai continuar a mesma”, afirmou o ministro em entrevista ao Jornal Nacional nesta terça-feira.
Na entrevista, Haddad disse que o governo também trabalha no cortes de gastos, mas que as propostas esbarram na falta de apoio de deputados e sanadores.
“Tem uma série de temas que estão já tramitando e que poderiam ser endereçados. Temos a questão dos supersalários, temos a questão da aposentadoria de militares, temos várias questões que podem ser resolvidas em um prazo muito curto”.
Pacote de medidas
Desde o primeiro anuncio de aumento do IOF, que previa uma arrecadação de cerca de R$ 20 bilhões apenas em 2025, o Governo Federal teve de recuar da medida após má repercussão no Congresso e no setor produtivo.
No último domingo, após uma longa reunião com lideranças do Congresso, um acordo definiu a revisão do aumento do IOF, mas com a compensação saindo de aumento de taxação para as bets e fim de isenções de impostos em investimentos.
Mesmo assim, as críticas ao pacote de medidas continuam, principalmente, do lado que será atingido com as mudanças, como empresas de apostas, agronegócio e instituições financeiras.
FonteMoneytimes
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